A
EDUCAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS
A
cada dia que passa, quanto mais os filhos crescem, começamos a compreender
melhor o que nossas avós diziam: “maiores os filhos, maiores as preocupações”.
Temos a certeza, como professoras, que os pais de nossos alunos também sentem
essa preocupação e pudemos comprovar isso no PROERD PAIS, que há pouco foi
realizado na escola. Encontramos um artigo que traz orientações interessantes
para nós (família e escola) e esperamos que possa nos ajudar.
A
IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Professor
Lilo Dorneles
De
acordo com Tolstoi, “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as
alegrias da família." É fundamental o resgate do respeito, do afeto, do
carinho, sobretudo do amor verdadeiro nas famílias. Uma sociedade melhor começa
em casa.
Cabe
aos líderes da família, no caso o pai e a mãe, a responsabilidade de
administrar essa instituição. O que nem sempre é muito fácil. Há pessoas que
são exímios gerentes, gestores de empresas e tem muitas dificuldades para
dirigir a sua própria casa, a sua família, o que muitas vezes acaba falindo.
Percebe-se
que cada vez mais o ser humano se distancia do afeto, não sabendo como lidar
com esse sentimento. E o afeto é a principal metodologia de administração da
principal instituição da vida humana. A FAMÍLIA. Não é como administrar um
negócio, necessita de um profundo equilíbrio entre o coração e a razão. Mesmo
sendo parte uns dos outros, são seres muito diferentes convivendo intimamente,
assim, por vezes não se compreendem não se conhecem e não conseguem lidar com
os conflitos. Mesmo sendo famílias bem pequenas, composta por três pessoas em
alguns casos, pai, mãe e um filho, não conseguem viver em harmonia e a
turbulência toma conta das relações.
A
sociedade atual está em crise de paciência – ciência da paz – sentimento esse
que é a base da compreensão entre sujeitos humanos, deixa se manipular pela
pressa, mergulhando nas frustrações da velocidade no mundo pós-moderno e
escutando cada vez menos uns aos outros. O sentimento do egoísmo está em alta,
“as minhas coisas..., o que eu tenho... os meus problemas..., o que eu faço...,
o eu em primeiro lugar” impede de compartilhar e permitir que o outro
compartilhe as suas vivências, suas histórias e os seus saberes. Impede o olhar
para o outro exercitando com sensibilidade a compreensão do seu momento e de
suas necessidades.
Muitos
pais não têm tempo nem para si, que dirá para os filhos. Assim, torna-se mais
fácil fazer todas as vontades do que educar, pois educar demanda dedicação,
tempo e vínculo. Produzindo com essa postura, um sujeito que não consegue viver
em mundo real, com sérios problemas de comportamento e muitos conflitos nas
relações humanas, pois o mundo de quem desenvolveu a cultura do ter tudo na
hora que quer, sem regras, sem disciplina e tendo de uma forma ou de outra as
vontades atendidas, não está de acordo com a realidade. Aquilo que num primeiro
momento, para os pais, poderia ser algo bom para os filhos, mais tarde acaba se
convertendo em dificuldades, sofrimentos e decepções.
O
Art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente, lei 8069 de 1990, cita o
seguinte: Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e Educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais. Portanto, cumprir com eficácia o
papel de pai e mãe é lei, porém, o que deveria ser algo natural, com
amorosidade, boa vontade e consciência, ainda precisa estar presente através de
um artigo na legislação para que seja cumprido, evitando muitas vezes o
abandono e o desleixo daqueles que deveriam proteger, cuidar e educar.
Portando, ensinar os limites para as crianças também é um gesto de amor, dar
carinho e afeto é obrigação, é o papel dos pais.
Ensinar
os filhos para serem vencedores, superar desafios com coragem e garra, não para
serem melhores do que os outros, mas para que saibam usar da melhor maneira
possível os seus próprios potenciais e habilidades, mesmo com todos os desafios
que o dia a dia reserva, também fazem parte das tarefas dos progenitores.
Prepará-los para que tenham consciência critica, saibam dizer não quando
necessário e orientá-los é sempre o melhor caminho.
A
insegurança está em todos os lugares, os jovens naturalmente são ousados e
muitas vezes o desafio de transgredir as regras passa ser fonte de superação e
prazer. A competitividade egoísta é o comportamento que impera e passa ser
estimulado na sociedade, a mídia que entra diariamente nos lares, muda a
cultura e os valores das pessoas, cria novas necessidades e convence os que não
têm maturidade critica dos modismos que invadem as vidas, com um grande apelo
visual, de forma sedutora e criando vícios e dependências precoces. Quando as
crianças dessas realidades não têm os seus desejos atendidos, sentem a
frustração por não ter soluções fáceis para suas “necessidades”, buscando o
refúgio nas drogas, nos furtos ou no crime.
Portanto,
Dialogar e compartilhar os desejos, sonhos, medos, conquistas, desafios,
compromissos e responsabilidades. Trocar experiências, realizar atividades
junto às crianças, na escola e em casa, construir laços de amizade e
companheirismo para superar obstáculos e celebrar a vida é o melhor caminho
para a família. Queremos uma sociedade melhor, pois é preciso começar em nossos
corações e em seguida dentro de nossas casas.
http://www.ceitec.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=87:aimportanciadafamilia&catid=78&Itemid=494 acessado em 23/09/2013
Postado
pelas professoras: Denise Cambruzzi, Marinês L. B. Scussiatto, Maria Inês
Orlandin Lorenzatti e Maria Luiza Soler
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